Medicina Alternativa
O termo Medicina alternativa ou terapia alternativa é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da alopatia, e das medicinas tradicionais antigas. O termo "alternativa" é controverso, pois se deve considerar a medicina como constituída por métodos cientificamente validados de diagnóstico e tratamento. Ainda, o termo alopatia foi criado pelo inventor da homeopatia como uma oposição ao princípio de "cura pelo semelhante" da homeopatia. Assim, o que estiver validado, mesmo que não convencional no meio, como fitoterapia, faz parte do arsenal de diagnose e terapia.
Estes mesmos estudiosos indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a apropriada validação científica ou que seja considerada inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso pode ocorrer nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas convencionais.
Evidencias de formas similares ou mais primitivas destas novas terapias praticadas, podem ser identificadas em outras culturas ou ao longo da história em escavações arqueológicas, como por exemplo no Egito, descoberta na tumba de Ankhamor, o "Médico" egípcio, com data de 2330 a.C, mostra uma forma de "terapia de reflexo" nos pés e nas mãos.
A Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando estes tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente. O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido.
O termo "medicina alternativa" é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental. Contudo a utilização do termo medicina tem sido interpretado como exercício ilegal da profissão médica que nos termos da lei implica na restrição para o médico da prática de prescrever, ministrar ou aplicar, habitualmente, qualquer substância, bem como usar gestos, palavras ou qualquer outro meio (não inserido na prática médica) ou para os não médicos profissionais de saúde ou não, autodenominar-se médicos, prometer curas ou fazer diagnósticos sem ter habilitação médica.
A postura da Organização Mundial de Saúde frente a utilização de tratamentos alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de existirem muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas a crenças, além de pessoas inescrupulósas que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta é uma recomendação válida na maioria das situações do cotidiano, e ocorre em todos os setores profissionais e comerciais.
As terapias alternativas possuem princípios de ação catalogados por seus organizadores e teóricos, e incluem diferentes formas de acesso. Para efeitos didáticos, quanto à forma deste acesso pode-se diferenciá-las em:
Os codificadores e estudiosos das terapias alternativas muitas vezes buscam explicaçoes para a ação curativa na Física Moderna, embora em quase todos os casos o efeito da vontade pareça ser o fator mais relevante. A Psicologia junguiana também pode contribuir para a compreensão dos mecanismos de cura despertados pelas terapias alternativas, especialmente no que tange ao estudo dos rituais e seus efeitos.